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[Análise] CSKA Moscovo 0 - 1 FC Porto (UEFA Europa League - 1/8 Final - 1ª Mão)

Ora, hoje a análise será um pouco diferente visto que acho que o jogo o merece... (se quiserem uma análise mais parecida com o formato habitual, ver aqui)

Partimos para esta partida, a meu ver, com um favoritismo "falso", desfasado da realidade do jogo e das equipas envolvidas. De um lado um Porto motivado, com uma mão no título nacional e a espreitar a glória europeia de voltar a uma final da UEFA, com o plantel praticamente completo (salvo a excepção do A. Pereira) e até com as estatísticas do seu lado. Quem lesse apenas até aqui pensava que o Porto tinha obrigação de ganhar por 15-0 (á la adepto da mouraria...).

Mas do outro lado está uma equipa fresca (de ínicio de época), dotada de jogadores com talento e velocidade e acima de tudo habituada ás condições do estádio em Moscovo (frio e sintético). Para além disso, tem um sistema de futebol assente em estratégias e métodos simples (para mim são as piores). Futebol directo assente na rapidez dos avançados.

Ora ontem eu ia confiante que o Porto iria saber de tudo isto que eu referi atrás... mas ao que parece não assimilaram isso. Wagner Love aparecia constantemente nas costas de Fernando e aproveitava um espaço entre a linha de meio campo e da defesa, que o Porto teimava em abrir durante o 1º Tempo. Destes erros consecutivos era possível ao brasileiro abrir jogo para o rapidissimo Costa-Marfinense poder aparecer na cara do Helton... e valeu-nos o capitão ontem.

Até ao intervalo, Rolando e Otamendi foram incapazes (mais Rolando pela sua velocidade, uma vez que Otamendi é mais pesado por natureza) de subir as linhas e impedir estes movimentos do ataque russo.

Na segunda parte, e acredito que por acção de AVB (que deve ter visto o mesmo que eu) o Porto subiu e colou as suas linhas deixando de abrir espaço para os russos. Outra coisa que começou a funcionar foi o alternar entre Moutinho e Guarín no suporte ao ataque, funcionando num falso 4-3-3. Foi assim que se chegou ao Golo.

Nota positiva para o trabalho de Souza que entrou bem na partida, assumindo um papel no "carrossel" que era necessário para controlar a bola.

Não sei se por adaptação ao relvado, se da sede de voltar a marcar, Hulk foi novamente um menos numa equipa que vai precisar mais do brasileiro.

Agora é preciso atenção, cuidados redobrados para a segunda mão, tendo em conta que o relvado já não atrapalha tanto e que já conhecemos mais do adversário.

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