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Selecção... e agora...

Figo playing for PortugalImage via WikipediaDepois de ver a miséria que se arrasta na selecção nacional e na vergonha com que tratam os símbolos nacionais e a história de uma nação que ama o futebol, era imperioso fazer uma análise ao que esta situação representa.

1. O orgulho nacional

Talvez este seja o que mais ferido está, mas aquele que mais rapidamente se recupera. Somos um país de brandos costumes, que não se vira a qualquer coisa e que já estamos habituados a andar de calculadora na mão em fases de apuramento. Agora ouvir "olés" dos dinamarqueses e gramar quatro batatas do Chipre é coisa que já não aguentamos com bons modos. Acordem e façam-se á vida que isto não é a selecção de um país que na última década foi 3º num mundial e finalista do campeonato da europa.

2. A escandaleira mediática

Logo a seguir á Casa Pia, não se fala de outra coisa nos últimos tempos sem ser do orgão genital da mãe de um gajo da AdoP e de um seleccionador que compara um polvo a uma nuvem. Pôrra, admitam que estão a tramar o homem para ele se ir embora sem levar um chavo e cheguem a um acordo com ele. Sair de um europeu de futebol sairá sempre mais caro do que isso. Eu também não gosto do seleccionador e acho que devia sair, mas devemos respeito á selecção.

3. A selecção não são só 11

Alguem pode explicar ao sr. Agostinho que ele pode fazer substituições (3) e que não precisa de ter um jogador em aquecimento por mais de 30 minutos. E já agora, quando não temos meio-campo, convém reforçar o meio-campo e não abrir um espaço ainda maior. E quanto temos jogadores como o Moutinho no banco, temos uma mais valia... e para finalizar, o objectivo do jogo não é só marcar golos, também passa por não sofrer.

4. A influência no campeonato

Esta é talvez a mais importante. Paramos o campeonato e estripamos as equipas, principalmente o nosso FCP com a ausência de jogadores que afectam o normal funcionamento dos treinos para esta vergonha. Ainda por cima não são utilizados, sendo que os que jogam lá fora (mesmo sem rendimento nenhum) são preferidos aqueles que jogam por cá. Mesmo não gostando nada da lampionagem, a perca do Coentrão é exemplo do que pode acontecer, a lesão dos jogadores e o seu prejuizo nas equipas onde jogam sem que isso tenha qualquer resultado na selecção e no seu desempenho.

5. E agora...

Agora temos um longo caminho penoso e duro para prosseguir e para tentar alcançar o apuramento. Não me parece que seja com o Queiroz que vamos conseguir esse feito, mas deviam resolver as coisas de forma a manter a integridade de um homem que embora não seja um treinador excelente, sempre deu mostras de integridade.
Vergonhas já chegavam as da Liga e das tretas da lampionagem. Culpar apenas as da selecção é um crime, porque os jogadores também são culpados. Hoje em dia não se vêem jogadores com a ambição e com a vontade de vencer pelo seu país como existiam antigamente.  Já tenho saudades de jogadores como o Figo, o Fernando Couto, os magriços e outros jogadores, alguns deles injustiçados, que se lesionaram para dar tudo por Portugal como  o Vitor Baía, para depois serem escorraçados sem qualquer agradecimento. Jogadores que deram tudo pela selecção nacional e que jogaram por amor á nação e não porque o simbolo ficava bonito nas fotografias para as revistas.
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1 comentário: Leave Your Comments

  1. Increíble el fallo de Eduardo.

    A levantar cabeza Portugal!!!

    Saludos de Buenos Aires.

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